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O povo na rua quis manifestar o seu desagrado; muito baixinho… No fim, encontraram os Homens da Luta ( Jel e o irmão) a desafinar o Grande Zeca Afonso e começaram todos a cantar como se tivessem a ser filmados para os Apanhados.
Foi assim em Portimão.
Espero que no resto do país tenha sido diferente.
Ainda falta convicção na alma, na voz, nos passos. Falta solidariedade, coragem. A resignação ainda tolhe os gestos de uma dor anestesiada, encoberta, prolongada. A vontade ainda não é real, o sofrimento insuportável. A união ainda não aconteceu, não se fez ouvir, sentir – reside apenas verdadeira dentro do coração de alguns defensores de Abril, tristes, dececionados, traídos por este presente desbarato.
Cismo na perspectiva (subjectiva) da senhora que existe enquadrada numa janela na primeira foto