(↓ 6 fotos ↓)
Tinha tantas ideias que se atropelavam umas às outras para ver qual delas se enfiava primeiro na gaveta onde as esquecia.
Decidia vezes sem conta que agora é que era.
Gastei-me mal gasto, pensei que ia descobrir um novo começo. Isso bastava para despertar sobressaltado de sonhos complexos com personagens ricas em cenários compostos e valores humanitaristas.
Sempre fui grande a sonhar.
Andei este tempo todo como os pombos na Praça du Bocage à procura de milho. Descobri tarde que o milho não nasce na calçada portuguesa.
A ideia de me vender foi estranha. Imaginei sempre que seria individual e nunca mercadoria humana.
Pus-me a observar um grupo de pombos e percebi que:
“Nunca me levei muito a sério. Vou ser escritor.”
Saudades de ler mais textos teus.
As cores das fotografias são quentes. Cheias de pormenores que nos prendem.
Obrigado Sara!
Talvez mude a ambição para: Vou ser Fotógrafo.
Muito bom! gostei demais
Acho que eu não me levo muito a sério também…
Vou ser escritor tb! hehee
Adorei!
“Decidia vezes sem conta que agora é que era.”
Qual escritor não passou por isso, investindo num texto que no dia seguinte à epifania, não se sustentava? Voltava à gaveta…
Muito bom!
E as fotos são lindíssimas. Parabéns.
Abraços
Célia
Chegou ai? Óptimo!
O caminho faz-se caminhando não é verdade? Viajar é ir.
Ser escritor.
Quem sabe?
Muito obrigado Célia.
“Sempre fui grande a sonhar”. Felizmente !
Belíssimas fotos da Praça du Bocage, além do desabafo em verbo!
Falta um pombo na última foto. Ou temos de o imaginar?
Esse pombo voa para outra história. Está neste momento no alpendre da casa do Mestre Pequeno a ouvir desabafos sentidos que nos levam até África. Se quiser vê-lo viste o “Cemitério dos Barcos”, mas não faça barulho ao entrar senão ele foge.
Um Abraço
Um abraço. Continue.
… o milho, o milho… este milho que falamos para poder ser colhido, antes tem de ser semeado, nunca em qualquer chão, sempre em terra fértil, bem preparada, pacientemente regada na sorte dos dias. Depois no sol certo, generoso e nunca severo, surge em verde esperança aquele tímido rasgo de folhas que carinhosamente nos traz (à) vida. Pareçe um milagre não é!?
Que bom que te lembraste de procurar terra fértil para puderes semear alguns grãos. Pelo menos o sol, esse pudemos contar com ele todos os dias.
A Biblioteca da Sá da Bandeira pode partilhar estas magníficas fotografias?
Bom dia,
partilhe essas fotos e tropece mais vezes no Apontabem. Seja bem-vindo.
Abraço
Tropeçaremos! Obrigada!
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Ah que lindo!
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